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O cinema como arte para a psicanálise: a tela como anteparo da memória social

Em nosso encontro abordaremos o cinema e a experiência cinematográfica a partir da perspectiva freudiana de articulação entre a teoria psicanalítica e a arte. Cinema e psicanálise dividem um mesmo motor psicossocial que não deveria ser desprezado por nenhuma das duas áreas: eles são dispositivos movidos e mobilizadores de memória. Discutiremos as aproximações e os distanciamentos que existem entre cinema e psicanálise, além de pensarmos se as hipóteses freudianas sobre as artes e os artistas também podem ser sustentadas quando estamos nos referindo à arte cinematográfica.

Diego Amaral Penha

Psicanalista. Doutorando em psicologia clínica pela USP. Mestre em psicologia social pela PUC-SP. Membro do Laboratório Psicanálise Política e Sociedade (PSOPOL- USP) e da Rede Interamericana de Pesquisa em Psicanálise e Política (REDPOL). Autor dos livros: “Psicanálise e Cinema: Filmes Curam?” (2018) e organizador dos livros “Ensaios Sobre Mortos-Vivos: The WalkingDead e Outras Metáforas” (2018) e “Ensaios Sobre Vampiros e Zumbis: Psicanálise, Filosofia e Arte” (2021). Editor da revista digital Lacuna: uma revista de psicanálise (lacunarevista.com). Colunista de cinema e quadrinhos para o site MobGround (mobground.net).