Este Ateneu objetiva abordar a obra da filósofa, antropóloga, professora universitária, intelectual e ativista pelo protagonismo da mulher negra brasileira, lembrando sua atuação no MNU – Movimento Negro Unificado no Brasil e sua importância na luta política e antirracista. Criadora do termo Amefricanidade, Lélia Gonzáles afirma que ele nos permite pensar além de limitações territoriais, linguísticas e ideológicas.
Se abordará também a problemática do Pretuguês estruturado como língua e linguagem, e sua força como
expressão de resistência aos enquadramentos preconceituosos, visando a busca pela pluralidade e a conscientização política. Serão analisados o racismo e o sexismo, como palavras que denunciam uma lógica de dominação, que, através de termos como mulata, mãe-preta, doméstica, etc. convocam à psicanálise e sua implicação na escuta das queixas de racismo, preconceito e discriminação que atravessam o sujeito preto na clínica nos dias atuais.
Apresentação: Eloísa Gonçalves Lopes
Professora graduada em Letras pela FAFI//UNISO – Universidade de Sorocaba. Pós-graduada em Linguística pelas Faculdades Integradas Santana e São Paulo – SP. Pós-graduanda em Psicanálise, Teoria e Prática, pelo Cefas- Centro de Formação e Assistência à Saúde – Campinas. Atua na área da Psicanálise. Membro Associada ao Núcleo de Estudos em Psicanálise de Sorocaba e Região – NEPS-R®. Integrante do Coletivo Encruzilhadas, Laços, Nós, que reflete a Interseccionalidade da Psicanálise com as questões de gênero, raça e classe. Membro do NUCAB, Núcleo de Cultura Afro- brasileira da UNISO.